Paz e Bem!!!
Já faz algum tempo que assumi esse compromisso com a Profª. Célia de testemunhar aqui um pouco da minha história de vida. História essa que está diretamente ligada ao objetivo deste espaço. Portanto, quero parabenizar a Profª. por essa importante manifestação de amor e por não se fechar em si mesmo e querer ajudar o outro a não trilhar esse caminho.
Bom... A droga, como o próprio nome já diz, é uma
droga de opção para quem
realmente quer ser "jovial, atualizado e autêntico".
Hoje, depois de 10 anos de mudança de vida e acompanhando o drama das famílias que tem seus entes queridos envolvidos com esse problema, tenho percebido uma completa ausência de Fé no coração dos envolvidos com esse problema. Veja bem, não estou aqui defendendo a minha Fé (católica), nem dizendo qual o caminho a seguir, mas por experiência própria tenho visto que a ausência de Deus é um dos fatores que levam a pessoa a entrar por esse caminho. Porque na verdade o consumo de drogas é só a "ponta do iceberg". Por trás de um drogado, sempre existe uma história de vida marcada por uma desilusão ou por uma carência interior que leva a pessoa a se tornar um dependente e o que no início é uma fuga ou uma necessidade de "estar na parada" se torna uma dependência cruel que leva a pessoa a mortificação de si mesmo e de toda a sua família.
O primeiro passo para sair desse círculo vicioso, é o querer do usuário/dependente.
Sem o querer dessa pessoa, eu costumo dizer que "nem Deus" pode ajudar, porque essa uma decisão pessoal - É o chamado Livre Arbítrio. Enquanto o usuário/dependente não quiser se ajudar, só o amor da família pode sustentar essa relação, mas esse amor tem limites humanos que em um determinado momento chegará ao seu ápice e aí é chegada a hora de pedir ajuda externa.
O melhor caminho para tentar evitar uma escolha como essa, é fazer com que a família recupere o seu real valor. Colocar cada um no seu lugar... O pai no lugar de Pai e a mãe no lugar de Mãe. Os pais precisam estar mais próximos de seus filhos sem interferir no espaço deles diretamente, mas mostrando principalmente com o testemunho de cada um o caminho correto a seguir. Afinal, de que adianta os pais pedirem aos filhos para não beber, se aos finais de semana eles são os primeiros a se embriagarem nas festinhas com os amigos?? Como pedir ao filho que fique dentro de casa, que não troque a amizade da família pelos amigos da rua, se a família de hoje não cria um ambiente de amor proprício para isso??
O que tenho enxergado nas famílias de hoje é que aquelas que tem um poder aquisitivo muito bom, tem que trabalhar muito para manter esse padrão e a criação dos filhos acaba relegada "aquela creche de primeira" que tem até acompanhamento pela internet...
-Pra que ficar um pouco mais com meus filhos, se eu posso acompanhá-los pela tela do meu computador no meu escritório?? E se eu não for para o escritório, como eu vou pagar essa creche de primeira???
Então eu preciso me afastar dos meus filhos para poder dar uma boa educação a eles??? Ora meus amigos não existe educação melhor para os nossos filhos do que aquilo que é dado com amor, com sacrifício. Ensinado a eles o real valor de cada coisa que ele está ganhando...
Nas famílias que não tem uma condição financeira tão boa, a criação dos filhos é relegada aos amigos da rua. Afinal é melhor que ele esteja na rua "brincando"com os amigos do que pertubando dentro de casa.
Essas famílias muitas vezes também tem que trabalhar muito, mas não para pagar creches caríssimas, mas precisam lutar pela sobrevivência de cada dia e em consequência disso os filhos também começam a trabalhar mais cedo e quando finalmente chegam em casa para conviver como uma família, está na hora da novela, no dia do futebol com os amigos, no dia "sem lei" e aí o jovem também vai buscar o seu espaço na rua.
É preciso estar próximo meus amigos...
É preciso ter Fé!!! Seja ela qual for...
Em breve volto escrever um pouco mais...
Um grande abraço e muita Paz a todos!!!
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